Casas: novo sonho de consumo do carioca
Valorizado durante a pandemia, esse tipo de moradia ganha espaço nos projetos de condomínios horizontais
Casas: novo sonho de consumo do carioca
Valorizado durante a pandemia, esse tipo de moradia ganha espaço nos projetos de condomínios horizontais
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Disputadíssimas durante a pandemia do coronavírus e valorizadas a peso de ouro depois, pelo conforto que proporcionaram no período de isolamento social, as casas entraram no imaginário dos cariocas e tornaram-se objeto de desejo para moradia. Não por acaso, o preço dessas unidades disparou — levando muitos possíveis compradores a manter um pé atrás. Mas isso durou pouco tempo. Com a volta ao novo normal, os chamados condomínios horizontais pipocam aqui e ali.
Além da Barra da Tijuca, do Recreio dos Bandeirantes e das Vargens Grande e Pequena, na Zona Oeste do Rio, Gávea e Jardim Botânico, na disputadíssima Zona Sul, também têm terrenos para receber mansões. Na cidade, casas de 200 a dois mil metros quadrados são encontradas hoje sem grandes dificuldades, ainda mais que o interesse dos compradores vai além e leva em conta também imóveis antigos para reformar ou lotes para construir do zero, em especial na região do Pontal Oceânico.
Somente nos últimos meses, a Avanço Realizações Imobiliárias terminou cinco casas no condomínio Alphaville e está erguendo mais duas no condomínio RioMar e uma terceira no Arouca, com 1,3 mil metros quadrados, todas na Barra da Tijuca.
— Quando a vida começou a voltar ao normal, o mercado já havia se adaptado e ofertava apartamentos com áreas livres. Houve uma pequena queda nas vendas das casas, naquela época, mas hoje está todo mundo de olho nesse tipo de moradia de novo —afirma o gerente Comercial da Avanço, Tiago Sampaio.